PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

INTRODUÇÃO

 

 

Hoje a tarefa da escola é preocupar-se em atender às necessidades específicas da comunidade na qual está inserida, planejando seu trabalho a médio e a longo prazo, com a finalidade de construir uma identidade própria. A missão de educar é complexa e vai muito além da simples transmissão de conhecimentos, precisamos enfatizar a formação de um jovem consciente de seus direitos e deveres, participativo, crítico, atuante, transformador da sociedade em que se insere.

Nesse novo contexto, a nova educação exige dos educadores a compreensão dos desafios colocados pela sociedade em mudança, cuja instabilidade afeta a todos, em particular os jovens.

Atualmente, vivemos sob o domínio da massificação cultural,  da desumanizarão do homem, onde tudo se torna mercadoria,apelando-se ao consumismo tudo torna-se rapidamente obsoleto, provocando artificialmente novas necessidades,  gerando um mundo de competição e violência contra o ser humano, minando os verdadeiros valores, levando a um individualismo exacerbado em detrimento do coletivo.

A escola reflete e ao mesmo tempo reproduz a sociedade nela inserida. Desigualdade, exclusão, injustiça, ódio, intolerância, preconceito, crise de identidade, desestruturação familiar, miséria, violência, desrespeito, individualismo são os principais desafios enfrentados pela escola atual.

A EE Evaristo Fabrício diante desta realidade resolveu , elaborar e desenvolver um projeto educativo voltado para o resgate dos valores universais que levem a um convívio social e ético satisfatório onde estejam presentes o respeito ao outro, o resgate da auto-estima, a valorização da natureza e da vida, a busca do bem coletivo investindo mais no “ser” do que no “ter”, o respeito ao  espaço escolar, buscando situações de convivência que ajudem a nossos alunos a terem mais autonomia.

 

A partir de reflexões com todos os segmentos da Unidade escolar, principalmente o corpo docente e a direção da escola, sobre os valores que queremos passar as atitudes que queremos desenvolver que tipo de cidadão queremos formar, a E. E. Evaristo Fabrício propõe a presente Proposta Pedagógica, cujo objetivo é o de minimizar as situações aqui relatadas, apontando sempre para a necessidade de transformação da prática pedagógica do professor ampliando assim a sua responsabilidade de educador.

Nessa direção a presente Proposta Pedagógica tem como prioridade ressaltar a função central da escola que é a de assegurar a formação comum indispensável para o exercício da cidadania (L. D. B. 9394/96).

 

UM BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

A Escola EE Evaristo Fabrício, está situada a Rua Alípio Rezende Araújo , 1000, Bairro Jardim Aeroporto II , em Franca, pertencendo à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo,vinculada à Diretoria Regional de Ensino de Franca .

Foi fundada em 15 de março de 1986, na época eram 350 metros quadrados com apenas seis salas de aulas, uma cozinha, uma sala de administração, um galpão, um almoxarifado e quatro sanitários.

Atualmente com doze salas de aulas, sala de leitura, sala de informática, de vídeo , dois galpões , quadra coberta , sala panificação, sala dos professores , direção, almoxarifado, área de lazer , podendo oferecer aos nossos alunos conforto para melhor aprendizagem e cumprir  sua função social junto a comunidade.

ASPECTOS LEGAIS DE SUA CRIAÇÃO

AEscola foi autorizada pela Resolução SE.de 03/01  de 1986 publicada no D.O.E  de 04/01/1986. Estabelecendo o curso de Ensino Fundamental Ciclo I e  II, e de acordo com o Inciso III, da  Del.CEE.de 29/01/1982 , publicada em 08/03 de 1991, passa a vigorar o curso de Ensino Médio . Em 1999 com a reorganização da rede pública estadual, extingue-se desta unidade o ciclo I do Ensino Fundamental.

 

 

 

A escola oferece também , no ano de 2006, no per[iodo noturno telecurso para o Ensino Médio. Contamos com um total de 1480 alunos matriculados ,sendo 820 para o ensino fundamental e 579 do Ensino Médio, e 81 do Telecurso. Em sua maioria , nossos alunos são oriundos do próprio bairro, e apenas uma minoria de bairros adjacentes.

 

BREVE HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

O município de Franca  está localizado na região nordeste do Estado de São Paulo, um dos pólos economicamente mais fortes do país e seu posicionamento é estratégico, está geograficamente entre os três maiores centros econômicos do país :São Paulo , Rio de Janeiro e Belo Horizonte, facilitando o intercâmbio comercial entre os maiores mercados consumidores brasileiros.

Com qualidade de vida bem acima do padrão médio brasileiro, Franca oferece mão de obra extremamente qualificada no setor calçadista, reconhecida internacionalmente pela sua qualidade. Conta com diversos cursos profissionalizantes unidades de pesquisa , três universidades , sendo uma a Universidade Estadual Paulista – UNESP , a Universidade de Franca , uma universidade municipal – UNFACEF e uma Faculdade Municipal , a Faculdade de  Direito de Franca.

A cidade se orgulha por possuir  uma obra rara , O Relógio de Sol, o mais antigo do mundo.

 

MARCO SITUACIONAL

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR.

 

 

O Bairro Jardim Aeroporto II está situado na região sul de Franca, é composto por muitas famílias migradas dos Estados de Minas e Paraná. A região sul pode ser considerada a área menos populosa de toda a cidade de Franca., uma vez que, mesmo contendo bairros bastante populosos, como é o caso de todo conjunto do Jardim Aeroporto , possui também bairros de classe média alta, como Vila Hípica, Parque Universitário, Residencial Morada do Verde , onde a densidade populacional é menor.

O Jardim Aeroporto II possue terrenos menores , de aterros, irregulares, razão do acentuado declive existente no bairro. As residências , na sua maioria ainda não estão acabadas, estando as casas a espera de melhoramentos e ampliações.  O bairro ainda possui muitos terrenos vagos a espera de construção. As residências são todas de alvenaria, com cerca de três cômodos em média, algumas situadas em fundos, ou no centro dos terrenos, pois seus proprietários assim as constroem por pensarem, futuramente em ampliá-las . De um modo geral as casas possuem cinco cômodos em média, os amigos e familiares participam das construções e ampliações dessas casas.

As ruas são asfaltadas e possuem infra-estrutura sanitária.Iluminação de lâmpadas de mercúrio, dando claridade suficiente para o trânsito com segurança de alunos e moradores do bairro.

O  bairro possui muitos melhoramentos em todas as áreas comerciais , no setor alimentício, da construção civil, da saúde, vestuários , entretenimento e lazer.

Possui três Igrejas Católicas e diversos templos de religiões crentes, protestantes, testemunhas de Jeová e  centros espíritas kardecistas.

No setor de lazer, temos na avenida Carlos Hadad,  o Centro Comunitário, com sede própria e outro em construção na rotatória do Jardim Aeroporto II. O Clube da Polícia Militar de Franca, que oferece , piscinas , quadras com escolinhas de natação e futebol e hidroginástica para as mulheres.

Na área educacional, além de nossa escola, tem a EMEF Antonio Manoel de Paula, que oferece o ensino fundamental de 1ª a 4ª séries, e a EMEI Professora Maria de Lourdes Pelizaro, que oferece educação infantil. E na mesma rua da escola Evaristo, temos a Creche Municipal que atende as crianças de 0 a 3 anos , filhos de mães trabalhadoras.

O bairro ainda não possui áreas de lazer proporcionadas pelo poder público municipal, somente um campo de futebol, de chão batido.

A nossa clientela escolar apresenta um nível de aprendizagem a altura de competir em igualdade de condições com alunos de escolas consideradas de alto padrão de qualidade. Se diferencia pelo alto envolvimento de seus profissionais  que nela atuam e da presente participação das famílias na educação de seus filhos .

 

MARCO FILOSÓFICO

OBJETIVOS DA ESCOLA

 

Esta Escola terá como missão:

 

  • Proporcionar ao educando a construção de seu próprio conhecimento;
  • Formar um aluno crítico, ético, transformador, participativo;
  • Atender aos objetivos da educação, valorizando o processo ensino-aprendizagem;
  • Investir na formação continuada do professor, tornando-o dinâmico, ativo e transformador;
  • Refletir a imagem de uma escola democrática, que forma um cidadão holístico.

 

Os processos de intervenção pedagógica deverão ter como objetivos:

 

  • Possibilitar a participação de todos os alunos nas diversas atividades e tarefas;
  • Estabelecer um clima interativo, afetivo e emocional, baseado na confiança, segurança e aceitação mútua;
  • Promover a utilização e aprofundamento autônomo dos conhecimentos aprendidos pelos alunos;
  • Para orientar os níveis de aprendizagens alcançados pelos alunos serão fixados critérios de avaliação para cada série do Ensino Fundamental e Médio.

 

FUNDAMENTAREMOS A NOSSA PROPOSTA PEDAGÓGICA

 

1- DIMENSÃO ÉTICA E VALORES:

 

A Ética é a ciência Social que trata dos problemas inerentes às condutas humanas principalmente no que concerne às relações interpessoais, tendo como centro de suas preocupações a justiça, entendida como inspirada pelos valores de igualdade e eqüidade.

Em nossa escola, o tema “Ética” está evidência, prioritariamente nas próprias relações entre os segmentos constituintes da instituição, ou seja, alunos, professores, funcionários, pais e corpo administrativo. Deve constar nas disciplinas do currículo, já que o conhecimento é constituído pela somatória de valores que se relacionam e  completam. Deverá também estar inserida nos temas transversais que tratam de valores e normas. Enfim, será parte integrante dos objetivos da escola, pois através da reflexão sobre as diversas faces da conduta humana estaremos construindo a verdadeira cidadania.

Nessa linha, os Fundamentos Éticos estarão estruturando, na Escola, um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral.

Por outro lado, uma proposta curricular voltada para a cidadania deve preocupar-se necessariamente com as diversidades existentes na sociedade. Uma proposta ética norteia e exige de todos os educadores em particular, propostas que visem à superação do preconceito e da discriminação. A contribuição da escola na construção da democracia é de promover os princípios éticos de liberdade, dignidade, respeito mútuo, justiça e eqüidade, solidariedade, diálogo do cotidiano; e de encontrar formas de cumprir o princípio constitucional de igualdade, o que exige sensibilidade para a questão da diversidade cultural e ações decididas em favor dos problemas gerados pela injustiça social.

Com respeito aos valores morais, a Escola deve ser um lugar onde os mesmos devem ser pensados, refletidos e não meramente impostos ou frutos do hábito. Esta reflexão fará parte do cotidiano da nossa prática pedagógica.

Nossa proposta pedagógica fundamenta-se em três vetores essenciais:

  • A LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ,
  • O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, e 
  • Nos quatro pilares da educação de Jacques Delors: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.

 

2- DIMENSÃO POLÍTICA

 

O único espaço capaz de garantir a universalidade da Educação e a construção do conhecimento que contribua para a disputa da hegemonia pelos trabalhadores como instrumento de acúmulo de forças para a transformação da sociedade capitalista é a escola pública.

A Escola é o lugar institucional, privilegiado na construção e viabilização de um projeto educacional. E, para tanto, deve-se colocar como instância capaz de mediar e articular, de um lado, o projeto político , mais amplo e, de outro, o projeto pessoal dos sujeitos envolvidos na educação.

Um projeto educacional  verdadeiro, único, comprometido com a escolarização de todos com qualidade, dentro de um contexto adverso que é a sociedade brasileira atual, adquire, necessariamente, um caráter contra-ideológico de conteúdo humanista, de denúncia e que desmascare qualquer projeto político que privilegie somente as classes dominantes.

A educação deve promover a ampliação das oportunidades de acesso e permanência de amplas massas da população na escola; deve cuidar da qualidade de ensino, concretamente definida segunda as necessidades sociais, desenvolvendo saber científico, a consciência crítica, deve se pautar pela participação de estudantes, professores, funcionários, pais, alunos, comunidade numa gestão democrática das escolas e dos órgãos públicos, gratuita, laica e unitária, estendendo-se a todos sem distinção, de caráter científico e democrático, desvinculada de qualquer pagamento, concebendo a unidade na diversidade e trabalhando as diferenças em seus aspectos pluralistas e não como pretexto para discriminação e justificação de privilégios.

Buscaremos além do já exposto uma constante busca pela autonomia onde atuarão conjuntamente  professores, funcionários e pais na construção de nosso projeto educacional.

O conselho de escola e o Grêmio Estudantil serão fortalecidos como instância deliberativa , garantindo-se a participação da comunidade escolar em seu interior.

 

3-  DIMENSÃO DO CONHECIMENTO

 

Os fundamentos epistemológicos serão norteados por uma perspectiva mista com tendência para a linha humanístico-construtiva, centrada principalmente na atividade do educando.

Os fundamentos teóricos metodológicos serão construtivistas e para a educação escolar partiremos da teoria sócio interativa como também de e de explicações da atividades significativas. Assim, o conhecimento não é visto como algo situado fora do indivíduo e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de mais nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem cultural e psicológica.

A atividade construtiva, física e mental, permite interpretar a realidade e construir significados, ao mesmo tempo em que permite construir novas possibilidades de ação e de conhecimento.

Nesse processo de interação com o objeto a ser conhecido, o sujeito constrói representações, que funcionam com verdadeiras explicações e se orientam por uma lógica interna que, por mais que possa parecer incoerente aos olhos de um outro, faz sentido para o sujeito. As idéias “equivocadas”, ou seja, construídas e transformadas ao longo do desenvolvimento, são expressões de uma construção inteligente por parte do sujeitoe, portanto, interpretada como erros construtivos.

A tradição escolar – que não faz diferença entre erros integrantes do processo de aprendizagem e simples enganos ou desconhecimentos – trabalha com a idéia de que os erros são manifestações de aprendizagens. Conhecidos como “ erros construtivos” A superação do erro é resultado do processo de incorporação de novas idéias e de transformação das anteriores,de maneira a dar conta das contradições que se apresentarem ao sujeito para , assim, alcançar níveis superiores do conhecimento. Daí a importância das interações entre os educandos e destes com os parceiros experientes,dentre os quais destacamos os professores  e/ou agentes educativos.

Resumidamente esta tendência pedagógica fundamenta-se nos seguintes  princípios:

a)    Aprende-se resolvendo problemas;

b)    A aprendizagem é essencialmente perpassada pelo outro, pelo grupo, pelo social;

c)    O erro construtivo é permitido, previsto e desejado;

d)    Ao professor é atribuído o papel de condutor das aprendizagens dos alunos;

e)    Entender que atividade do educando é concebida como uma atividade de relacionamento com o mundo através dos mecanismos de acomodação e assimilação(Piaget), e é desta forma que o indivíduo se constrói como sujeito enquanto constrói, simultaneamente, seus objetos de conhecimento.

 

4- DIMENSÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

 

Enfocaremos os conteúdos a partir dos conhecimentos prévios dos alunos numa visão humanística.

Apoiar-nos-emos nos objetivos indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, em que o aluno será capaz de:

  • Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civil e social, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

 

  • Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
  • Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;
  • Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crença, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
  • Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
  • Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
  • Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando ou adotando hábitos saudáveis com um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
  • Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicações;
  • Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
  • Questionar a realidade, formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

E para o Ensino Médio apoiar-nos-emos nas determinações contidas nos Artigos 35 e 36 da L. D. B. 9394/96, que determina ser finalidade de educação básica:

  • Consolidação e o aproveitamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
  • A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, a fim de que ele continue aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
  • O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e o pensamento crítico;
  • A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;

Enfim, como fundamentação didático-pedagógica desenvolveremos nosso trabalho conscientes de que ensinar bem, não é ensinar eficientemente uma disciplina, mas é também o êxito em integrar esse ensino aos ideais educativos da escola. O importante é a motivação e o empenho comum numa reflexão institucionalmente abrangente e o firme propósito de alterar práticas nos sentidos indicados por essa reflexão, visando sempre ao exercício pleno da cidadania.

Todos os objetivos explicitados deverão levar em consideração as colocações que se seguem:

  • A aprendizagem de conteúdo se dará numa relação dialógica onde todos possam se colocar, perguntar, trocar, negociar  significativos, compartilhar.
  • Procurar-se a romper com a pedagogia monológica em que só o professor fala, cabendo ao aluno escutar e guardar, para devolver depois no momento da avaliação;
  • Nesta escola, o espaço para o diálogo permitirá ao aluno, através de atividades interpessoais e intrapessoais, ir construindo o significado em seus conhecimentos. Neste processo, numa interação dialógica entre professores e alunos, emerge a diferença dos modos e dos esquemas de construção do conhecimento;
  • O trabalho pedagógico será um ir e vir em relação a realidade investigada, num processo dialético entre projeto, ação e reflexão, análise e síntese e constante verificação de soluções encontradas;
  • O envolvimento dos alunos em atividades individuais ou em grupos possibilitará um distanciamento do professor para estar atento, não só para o que os educandos dizem e fazem, mas para como dizem e fazem e assim traçar as intenções a serem realizadas na condução do processo educativo;
  • Para que as situações de aprendizagem ocorram, exigir-se-á também um equilíbrio entre afetividade e cognicidade, sem deixar, porém que o querer bem aos alunos e a prática educativa interfiram no cumprimento ético do dever do professor, no exercício de sua autoridade e de sua capacidade científica;
  • Muitos obstáculos serão enfrentados tais como: falta de limites, mal comportamento, desrespeito à autoridade (professor, funcionários, direção), às normas aos próprios colegas, dificuldades de aprendizagem, etc. Para minimizar estes problemas, projetos especiais serão desenvolvidos sempre que necessário, através de ações democráticas e de uma postura uniforme e coerente com os propósitos da escola;
  • O trabalho pedagógico deverá ser periodicamente avaliado e as informações obtidas serão o ponto de referência para se decidir sobre a sua continuidade ou seu redirecionamento.

Quanto ao currículo, no ensino médio:

  • Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado das ciências, das letras e das artes, processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, a língua portuguesa como instrumento de comunicação e acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
  • Adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória escolhida pela comunidade escolar;

 

MARCO OPERACIONAL

 

No planejamento são definidos os responsáveis pelos projetos, bem como os murais que serão realizados durante o ano em datas comemorativas, decoração da escola, enfim, toda atividade que iremos realizar em conjunto definimos um professor ou funcionário que para ser o coordenador.

 

a) PROFISSIONAIS QUE TEMOS NA ESCOLA

1-  GESTORES

 

            Esta unidade escolar conta com uma diretora efetiva, um vice-diretor e dois Professores Coordenadores Pedagógicos. A liderança exercida pelos gestores é positiva, democrática, tendo em vista que as ações a serem desenvolvidas necessitam de um trabalho de equipe, onde todos têm o direito de participar das tomadas de decisões.

            Todo o segmento escolar participa das tomadas de decisões e colaboram buscando a melhoria da qualidade de ensino, formando um cidadão crítico, responsável e ético.

 

2-  CORPO DOCENTE

 

            A unidade escolar conta com professores efetivos e OFAS, todos possuem habilitação específica referente a disciplina que lecionam.

            Alguns professores residem próximos a unidade escolar, outros em bairros distantes da mesma e alguns em cidades vizinhas.

            A grande maioria ministram aulas em outras escolas dificultando assim a participação em cursos de capacitação e  no desenvolvimento nas HTPCs.

            O trabalho pedagógico é desenvolvido tendo como ponto de referência o Projeto Pedagógico e o Plano de Ensino, que são organizados em consonância com a SE, com orientação da Supervisão de Ensino, Oficina Pedagógica, Coordenação e Direção da UE, levando em conta a realidade dos alunos.

            O principal ponto positivo é o bom relacionamento, a facilidade para integração do grupo (quando possível). Há participação nas orientações técnicas que são repassadas ao grupo, onde procuram definir:

  • Clareza nos objetivos a serem atingidos;
  • Domínio competente dos meios de comunicação a serem utilizados para mediação eficaz entre alunos e os conteúdos de ensino.
  • Visão articulada do funcionamento da escola como um todo.
  • A visão nítida e crítica das complexas relações entre educação, escola e sociedade.

Ainda durante as HTPCs todos os professores desenvolvem a capacidade de agir e pensar, num processo continuo de reflexão da própria prática docente como fator determinante para uma ação pedagógica mais consciente, crítica, competente e transformadora.

 

 

B- POSTURA DOS PAIS EM RELAÇÃO À ESCOLA

 

PAIS

 

         A participação dos pais na escola é feita através das reuniões bimestrais de Pais e Mestres, Associação de Pais e Mestres, Conselho de Escola, eventos como: campanhas, palestras, festa junina, Dia das Mães, Pais, etc.

         Quanto às reuniões, os pais são recebidos sempre com boas vindas, emitem sugestões, participam ativamente. A comunidade é muito bem recebida quando procura a escola. E fazem avaliação de nosso trabalho semestralmente.Sempre com índices de aprovação muito bons girando em torno de 80% de aceitação.

            Para as reuniões fazemos dinâmicas, sensibilizações e servimos café para os mesmos.

SATISFAÇÃO DOS ALUNOS, PAIS, PROFESSORES E DEMAIS PROFISSIONAIS DA ESCOLA:

 

Os alunos gostam muito da escola e demonstram isso pela participação efetiva no Grêmio estudantil, pelo cuidado com a preservação do patrimônio, entre outros. Sabemos também por meio de depoimentos dos pais, que eles aprovam o nosso trabalho. O clima de amizade entre todos da comunidade escolar demonstra o gosto deles pelo ambiente escolar.

 

 

II- MISSÃO

 

A missão de nossa escola será:

  • Levar o educando a construir seu conhecimento;
  • Formar o aluno crítico, ético, transformador, participativo, que deverá refletir a identidade da escola;
  • Atender os objetivos da educação;
  • Formar um professor dinâmico, gerente de informações;
  • Refletir a imagem de uma escola democrática, que forma um cidadão holístico.

 

III - PRINCÍPIOS DO PROJETO PEDAGÓGICO

1- NORMAS DE GESTÃO E CONVIVÊNCIA

 

As relações profissionais e interpessoais nesta escola, fundamentadas na relação direito-deveres, pautar-se-ão pelo princípio da responsabilidade, solidariedade, tolerância, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática.

 

2- GESTÃO DEMOCRÁTICA

 

Dentro das competências que lhe impõe o cargo, a Direção irá incentivar a  comunidade escolar, devidamente representada, para tomada de decisões coletivas em suas áreas de competência.

Será de responsabilidade da equipe escolar:

a)                    Participar, decidir, elaborar, executar e avaliar as ações, garantindo o cumprimento da proposta pedagógica;

b)                    Estabelecer estratégias de comunicação sobre a freqüência e rendimento dos alunos;

c)                    Criar processos de integração família - escola - sociedade;

d)                    Definir critérios, periodicidade e formas de agrupamentos para atender alunos de menor rendimento nos estudos;

e)                    Elaborar calendário escolar nos termos da legislação vigente, assegurando o cumprimento dos dias de efetivo trabalho escolar;

f)                     Priorizar a aplicação dos recursos financeiros;

g)                    Elaborar e fazer cumprir projetos que atendam as necessidades da comunidade escolar (prevenção, violência, pastoral da educação, Educação Física para os alunos do curso noturno, etc).

 

 

 

3- O CURRÍCULO

 

A) O currículo do ensino fundamental além da base nacional comum, complementada pela parte diversificada, organizado por competências, deverá conter questões sociais, ambientais, e conteúdos chamados de temas transversais como ética, meio-ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural e saúde. Serão incluídos ainda outros temas, como trabalho, consumo, ecologia e/ou outros de interesse da comunidade.

A carga horária destinada aos respectivos componentes curriculares foi elaborada nos termos da lei federal 9394/96 ficando sujeita as necessárias modificações e/ou adequações.

A Educação Física ministrada no ciclo II ajustar-se-á a critérios de faixa etária ou às condições da população escolar e será ministrada no próprio período para classes  de ensino fundamental e médio diurno e aos sábados para o período noturno respeitando –se a legislação em vigor.

O Ensino Religioso de caráter obrigatório para a escola e facultativo ao aluno será contemplado além da carga horária mínima e poderá ser ministrada no intervalo entre os turnos. As aulas de ensino religioso não poderão acarretar ônus ao Estado. Caso haja possibilidades de oferecê-las, a escola deverá manter registros com a abordagem a ser oferecida, bem como a opção religiosa e anuência dos pais para a participação dos filhos às aulas, assegurando-se o respeito à diversidade cultural e religiosa, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

 

B) O currículo do Ensino Médio, organizado por competências, além da base nacional comum, será complementado pela parte diversificada. Fará parte do currículo as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Física, Química, Biologia, Inglês, Educação Física (para o diurno e para o noturno , aos sábados), Educação Artística, História e Geografia,  Filosofia e Sociologia.

Esses conteúdos curriculares tanto para o Ensino Fundamental, quanto para o Ensino Médio serão desenvolvidos, observando as seguintes diretrizes:

  • A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática.
  • Consideração das condições de escolaridade dos alunos.
  • Orientação para o trabalho.

 

ORDEM E SEQÜÊNCIA DOS CONTEÚDOS

 

A ordem e seqüência dos conteúdos serão trabalhos de três formas: conceitual, referindo-se a fatos, conceitos e princípios (saber); procedimental referindo-se a procedimentos, habilidades, técnicas e estratégias (saber fazer) e atitudinal referindo-se a valores, atitudes e normas (ser).

Serão observados os princípios do desenvolvimento das competências e habilidades nos educandos.

Os processos de intervenção pedagógica deverão nortear-se principalmente pelos princípios:

  • Possibilitar a participação de todos os alunos nas diversas atividades e tarefas;
  • Estabelecer um clima interativo, afetivo e emocional, baseado na confiança, segurança e aceitação mútua;
  • Promover a utilização e aprofundamento autônomo dos conhecimentos aprendidos pelos alunos;

Para orientar os níveis das aprendizagens alcançados pelos alunos serão fixados critérios de avaliação para cada série dos ensinos fundamental e médio.

Para orientar a avaliação da prática docente e da escola serão levantados indicadores que correspondam aos fatores mais significativos de qualidade de atendimento no campo das competências e habilidades profissionais e das relações interpessoais.

 

 

4- DIMENSÃO ADMINISTRATIVA - ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

 

A ESCOLA deverá se organizar de forma a oferecer no Ensino Fundamental e Médio, carga horária anual mínima de 800 (oitocentas) horas ministradas em no mínimo 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar (respeitada a correspondência na organização semestral).

Serão considerados de efetivo trabalho escolar, os dias em que forem desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras programações didático-pedagógicas, planejadas pela escola, desde que contem com a presença de professores e a freqüência controlada dos alunos.

Para cumprimento da carga horária prevista em lei, o tempo de intervalo entre uma aula e outra, assim como o destinado ao recreio, serão considerados como atividades escolares e computados na carga horária diária ou proporcionalmente, na duração da aula de cada disciplina.

O período diurno terá duração de 5 (cinco) horas relógio e o noturno, de 4 (quatro) horas relógio.

Os HTPCs serão realizados coletivamente e por área, sob a orientação do Professor Coordenador e na ausência deste pelo Diretor da escola.

 

 

5- A  PROGRESSÃO CONTINUADA

 

O avanço do educando no seu percurso escolar de 5ª a 7ª séries far-se-á no regime de progressão continuada.

A adoção desta medida visa a possibilidade a flexibilidade curricular, relacionar o tempo com a aquisição de habilidades, respeitar o ritmo próprio de cada um, respeitar os diferentes estilos de ensinar e os diferentes modos de aprender e garantir aos professores ajustar o seu esquema de trabalho às características do aluno, evitando com isso a retenção no interior das séries.

 

 

6- DA PROGRESSÃO PARCIAL

 

No Ensino Médio a escola adotará o regime de Progressão Parcial de estudos para os alunos que após estudos de recuperação, não apresentarem rendimento escolar satisfatório.

A Progressão Parcial estará regulamentada no Regimento Escolar, inclusive a situação do aluno de 8ª série que apresentar rendimento insatisfatório e deverá permanecer na mesma série que apresentar rendimento insatisfatório , cursando apenas os componentes curriculares em que não obteve êxito.

 

IV – QUANTO A AVALIAÇÃO – GARANTINDO A APRENDIZAGEM

1-    Em relação à avaliação:

  • Formar uma nova cultura de avaliação, ou seja, adoção de uma postura investigativa em detrimento de uma avaliação classificatória, finalística e punitiva. É fundamental que a avaliação ofereça informações substantivas acerca do desempenho do aluno, para tomada de decisão sobre as programações de reforço e recuperação paralela, contínua e intensiva.
  • Utilizar pelo menos dois instrumentos diferentes de avaliação podendo ser um deles, o registro detalhado das observações feitas pelo professor no percurso da aprendizagem do aluno. O resultado da avaliação deverá subsidiar as ações do professor quanto ao diagnóstico, registro dos progressos e das dificuldades dos alunos, bem como o redirecionamento da prática pedagógica; para o aluno a auto-avaliação de sua aprendizagem e o endereçamento de esforços para a superação de dificuldades; para o Conselho de Classe de fundamentar as decisões quanto a adoção de procedimentos eficientes para agrupamento de reforço, recuperação, classificação e reclassificação dos alunos.
  • Elaborar uma ficha individual de avaliação contendo informações cuidadosas, precisas, qualitativas sobre as habilidades e os conteúdos nos quais os alunos encontram dificuldades, de modo a orientar o professor quanto ao atendimento a ser dado e aos pais dando-lhes ciência e oportunidade de discussão sobre os índices do desenvolvimento dos filhos e dos procedimentos a serem adotados.

 

 

2- Em relação à Recuperação:

 

Por considerar que os alunos não aprendem da mesma forma e no mesmo ritmo, deve o professor, assim que perceber perdas e defasagens, oferecer intervenções pedagógicas adequadas, eficientes e diversificadas para que o educando se aproprie, no menor espaço de tempo, dos conhecimentos básicos necessários para a continuidade de aprendizagens sucessivas.

A recuperação contínua e paralela deve ser privilegiada com o propósito de evitar acúmulo de defasagens de conhecimentos e habilidades ao final de um período ou curso.

 

3- Freqüência

 

A qualificação dos profissionais, a democratização do acesso à escola,  renovação dos currículos, métodos, material didático, não foram suficientes para minimizarmos os índices de evasão e repetência, pois os setores populares não conseguem percorrer uma trajetória escolar sem repetência e defasagens entre idade e série.

Não há como conviver com os elevados e injustos índices de reprovação e exclusão do povo em seu direito à educação, mas acima de tudo, uma ameaça ao direito da sociedade de ter seus cidadãos educados. Portanto, cumpre o coletivo da escola trabalhar para eliminar o grande número de ausências às atividades escolares, adotando procedimentos de entrevistas com os pais e alunos, orientando sobre as conseqüências que as faltas acarretam, buscando novas formas de trabalho pedagógico mais adequado, que motivem e estimulem  os alunos a comparecerem à escola.

Serpa exigido dos alunos o mínimo de freqüência exigido por lei, a escola adotará medida de proteção ao aluno, devendo o dirigente da unidade escolar comunicar o fato ao Conselho Tutelar para as providências que  se fizerem necessárias (ECA – artigo 56).

É dever de todos os  professores da disciplina, o controle de freqüência do aluno, e bimestralmente deverá adotar medidas necessárias para os alunos compensarem as

ausências que ultrapassem o limite de 20% do total de aulas dadas ao longo de cada mês letivo. As atividades serão programadas, orientadas e registradas pelo professor da disciplina com a finalidade de sanar as dificuldades provocadas pela freqüência irregular às aulas. Ao final do ano letivo, será exigida a freqüência mínima de 75% do total de aulas para classificação na série posterior.

 

4- Em relação à aceleração de estudo

A aceleração dos estudos será realizada através de experiências significativas, a escola poderá desenvolver programas especiais de aceleração de estudos para alunos com defasagem idade/série, objetivando reduzir as rupturas nos processos de socialização provocadas pela reprovação e, especialmente, garantir o convívio entre os alunos da mesma idade de formação.

 

5- Em relação do rendimento escolar:

O ensino em ciclos será como garantia de acesso e permanência do aluno na escola e o compromisso da melhoria geral da qualidade do ensino serão operacionalizados pelo sistema de progressão continuada, onde o fluxo do aluno no percurso da escolaridade se dará por promoção ao final dos ciclos ou por classificação e reclassificação a partir da 5ª série. Os procedimentos e detalhamentos deste instituto estão garantidos e expressos no Regimento Escolar.

Com vistas aos processos de recuperação, farão parte da rotina escolar a contínua e a paralela, ao longo do ano, Os projetos de reforço e recuperação terão visão prioritária dos gestores e equipe escolar.

 

 

V – PROJETOS ESPECIAIS

 

A escola desenvolverá os Projetos Especiais da Secretaria de Educação, os da Diretoria Regional de Ensino  aqueles que se fizerem necessários para o bom desempenho do processo pedagógico tais como:

 

 OS PROJETOS QUE REALIZAMOS

 

PROJETO:  TRILHA DAS LETRAS

 

Tendo em vista a dificuldade no desenvolvimento de capacidades letradas (relativas às de leitura e de produção de texto) dos alunos egressos do 1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental, diagnosticada pela avaliação institucional - Saeb e Saresp; e considerando necessidade de inclusão digital prevista pela sociedade, este projeto visa ao desenvolvimento de competências e habilidades de leitura e produção de texto em contexto digital, durante aulas de recuperação e de reforço.

O projeto Trilha de Letras prevê uma prática educativa que parte de um trabalho com o drama da linguagem em sala de aula. Drama, conforme entendido por Bagno, considerando tanto na sua acepção clássica – como toda e qualquer situação em que há diálogo em que há troca e intercâmbio entre personagens ou pessoas, quanto no seu sentido mais corrente – como situações de conflito, problemática, até catastrófica.

            Em outras palavras, pretende-se o estudo da língua em situação em que ela se realiza, o que, no contexto desse projeto, implica refletir sobre e exercer com os alunos práticas de leitura e escrita, em ambientes digitais, visando ao desenvolvimento de competências letradas que promovam autonomia para a compreensão e produção de textos – em diferentes gêneros, diferentes esferas de atividades humanas.

 

OBJETIVO DE ENSINO:

Como mediador do processo de construção de conhecimento pelo aluno, o professor deverá:

  • Favorecer a aprendizagem de leitura, da escrita em seus contextos da oralidade em situações sociais de uso;
  • Favorecer a reflexão sobre os usos da língua escrita em seus contextos de produção/reprodução/recepção;
  • Favorecer a leitura e a produção de vários gêneros da esfera jornalística, através de um trabalho reflexivo sobre os recursos da língua utilizados para a produção e os efeitos de sentido ressaltando suas relevâncias para a compreensão do ato de comunicação;
  • Favorecer o uso dos recursos básicos das TICs no processo de ensino e aprendizagem.

 

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Na leitura e na produção de textos, o aluno deverá ser capaz de:

  • Reconhecer a língua como forma de interação sujeita, sociais e historicamente situados;
  • Refletir sobre recursos da língua nas situações sociais de uso;
  • Fazer usos dos recursos da língua para produzir textos de diversos gêneros das esferas jornalísticos, artísticos e o cotidiano;
  • Estabelecer relações de semelhança e diferenças entre os vários gêneros produzidos, através da comparação de suas especificidades quanto ao contexto de produção, circulação e recepção, e quanto aos recursos estilísticos;
  • Apropriar-se dos recursos básicos das TICs no contexto das práticas de leitura e escrita em ambiente digital.

 

 

 

PROJETO: NÚMEROS EM AÇÃO

 

O Projeto Números em Ação propõe a utilização das tecnologias de informação e comunicação pelos professores e pelos alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental como apoio ao desenvolvimento de ações voltadas as dificuldades existentes no processo de ensino e aprendizagem da Matemática, sobretudo no tocante á capacidade de calcular.

A Matemática é tomada como instrumento de leitura, interpretação e compreensão do mundo, visto que é cultura humana, que tem uma dimensão histórica; é um saber inacabado e mutável. É também uma linguagem e como tal apresenta aspectos sintáticos e semântico. Dessa forma, pretende-se trabalhar com os alunos, visando a desenvolver a competências de agir matematicamente na resolução de situações complexas, mobilizando e relacionando conteúdos, habilidades e recursos diversos.

 

OBJETIVOS

 

O objetivo primeiro do Projeto Números em Ação é ensinar Matemática. O uso da tecnologia é uma opção para o estabelecimento de um contrato didático que alavanque mudanças atitudinais, motivacionais e procedimentais em alunos e professores em suas tarefas de aprender e ensinar. O conhecimento matemático recebe tratamento prazeroso e interessante e pode ser acessado com rapidez.

Entretanto, além de serem meio, pois abastecem alunos e professores de novos recursos e novas formas de trabalho, as tecnologias são também um fim, porque proporcionam a inclusão digital de todos os que não tem acesso á tecnologia fora do ambiente escolar. Aprende-se a navegar na internet, a utilizar editores de textos e softwares de autoria, enquanto se aprende matemática.

Os conteúdos e as atividades didáticas a serem desenvolvidas no Projeto Números em Ação levarão em conta os seguintes objetivos de ensino e objetivos de aprendizagem, que tem como base aqueles expressos no Parâmetro Curriculares Nacionais – Matemática.

 

OBJETIVOS DE ENSINO

 

Criar um ambiente de trabalho que possibilite:

  • O reconhecimento e a valorização de matemática como uma linguagem que permite a análise, compreensão, representação e transformação da realidade, ao identificar possibilidades de aplicações de conhecimento matemático na resolução de situações – problemas do cotidiano, das atividades profissionais ou de outras áreas do conhecimento;
  • O trabalho cooperativo permanente, na busca de consenso, o respeito a opinião do outro, na consideração do outro como fonte de conhecimento;
  • O desenvolvimento pessoal mediante o prazer de “fazer matemática” numa perspectiva do jogo e da disciplina intelectual, da atitude crítica, de perseverança, autonomia e compreensão na busca de soluções;
  • A utilização da tecnologia como recurso que favorece;
  • A simulação de situações complexas e difíceis de serem realizadas em uma situação real;
  • O tratamento diferenciado do erro;

 

  • O desenvolvimento da capacidade de adequação dos recursos tecnológicos disponíveis da natureza dos problemas a serem resolvidos;

 

 

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

 

  • Compreender e utilizar as regras no SND para a leitura, escrita e comparação de números naturais;
  • Compreender os significados das quatros operações fundamentais ao resolver situações – problemas;
  • Reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas de diferentes natureza;
  • Propor diferentes estratégias ao resolver uma mesma situação problema;
  • Desenvolver diferentes estratégias de calculo mental escrito, estimado e com calculadora;
  • Utilizar as propriedades das operações e o valor posicional com recursos de calculo mental;
  • Antecipar e verificar resultados de cálculos feitos

 

PROJETO: PREVENÇÃO TAMBÉM SE ENSINA:

Ensino Fundamental

 

JUSTIFICATIVA:

Através da observação e convivência diagnosticamos casos de gravidez, falta de higiene, uso de cigarros e bebidas alcoólicas e drogas ilícitas.

 

OBJETIVO:

Resgatar a auto-estima no aluno.

Desenvolver no aluno o senso crítico em relação a sexualidade, ao uso de drogas.

Quebrar as barreiras do preconceito.

 

PÚBLICO ALVO:

Ensino fundamental II

 

ESTRATÉGIA:

 

  • - Auto Estima – Textos
      • - Dinâmicas
      • - Músicas
      • - teatro
      • - Parodias
  • - Sexualidade – Revistas (fala Garoto)
      • - Jornais
      • - Vídeos
      • - Teatro
      • - Músicas
  • - DST/ Aids   - Revistas
      • - Vídeos
      • - Jornais
      • - Textos Científicos
      • - Atividades Práticas
  • - Drogas         - Livro do Içami Tiba: 103 perguntas e respostas sobre drogas
      • - Palestras com Psicólogas

 

DURAÇÃO:

Durante o ano letivo

 

RESPONSÁVEIS:

Direção – PCP – Professores e funcionário

 

AVALIAÇÃO:

Através da observação da participação e mudança de atitudes dos alunos.

 

 

PROJETO: PREVENÇÃO TAMBÉM SE ENSINA:

Ensino Médio

 

JUSTIFICATIVA:

Após uma sondagem e pesquisa de todo o corpo docente da nossa escola, constatamos que um dos problemas agravantes na atual realidade, trata-se, da sexualidade na adolescência. Desta forma, chegamos a conclusão da necessidade de trabalhamos a fundo e continuamente o tema abordado.

 

OBJETIVO:

A intenção de todo o corpo docente é transmitir e conscientizar sobre as maneiras, métodos e instruções  sobre a prevenção.

 

METODOLOGIA:

 

  • Pesquisas
  • Palestras
  • Filmes
  • Entrevistas
  • Depoimentos
  • Dinâmicas

 

PÚBLICO ALVO:

Ensino Médio

 

DURAÇÃO:

Durante o ano letivo

 

RESPONSÁVEIS:

Direção

PCP

Professores

Funcionários

 

AVALIAÇÃO:

Seminários, teatros, produção de textos, trabalhos ilustrativos, painéis, etc.

 

 

PROJETO:MEIO AMBIENTE

 

OBJETIVOS:

 

-Conscientizar os alunos quanto à necessidade da preservação do meio ambiente

- Incentivar a tomar os devidos cuidados na preservação da natureza.

-Esclarecer sobre as conseqüências drásticas que o planeta poderá sofrer se não houver uma educação à respeito da preservação.

 

ENVOLVIMENTO:

 

- Todos os segmentos da escola, comunidades escolar e local

 

DURAÇÃO:

 

- Durante todo o ano em atividades escolar.

 

METODOLOGIA:

 

- Diagnosticar o conhecimento

-Leitura e interpretação de diversos textos

 

AÇÕES:

 

- Aulas práticas com plantio de árvores e pequenos arbustos

 

RESPONSÁVEIS

 

- Direção, Coordenação e professores.

 

AVALIAÇÃO:

 

- Através da observação e envolvimento dos alunos

 

JUSTIFICATIVA:

 

- É notável a necessidade de orientações mais profundas, visto que as preocupações quanto à preservação é pequena.

 

 

AGENDA AMBIENTAL – 2007

 

OBJETIVOS: Promover uma campanha ampla de sensibilização  e mobilização , envolvendo toda a comunidade escolar para refletir sobre melhorias da qualidade   vida de nossos alunos e da comunidade do entorno.

Buscar práticas renovadoras  transformadoras que proporcione uma melhoria para o meio ambiente.

COMISSÃO: A comissão é formada por representantes de todos os segmentos da escola.

Diretor de Escola – Teresinha A. Reche

  1. Prof.  Valdemir Prando – e pai de aluno.
  2. Prof.  Jorge Carlos Donadelli.
  3. Prof. Rogério Matias Ferreira
  4. Profa.  Rosilene  Ap. Ferrari
  5. Maria Lúcia Lopes Silva – funcionária e mãe de aluno.
  6. Paulo César Fernandes

 

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS :

  •  Projeto Interdisciplinar – Mata Tombada
  • Contatar Polícia Florestal –
  • Levantar o histórico da Mata.
  • Mapear a área
  • Acero e limpeza do lixo
  • Divisão da mata em setores para estudo e preservação
  • Abrir caminhos para catalogar as plantas e árvores existentes
  • Identificar tipos de folhas
  • Catalogar animais
  • Levantamento da condição de vida dos animais ali existentes
  • Conscientizar os alunos sobre a preservação do local
  • Promover uma reflexão da comunidade do bairro sobre a importância da mata para a comunidade.
  • Verificar possíveis desmatamentos e denunciá-los.

 

 

 

 

 

PROJETO: LEITURA

 

Comunicado CENP de 14/02/2005

 

OBJETIVOS:

Levar o aluno a desenvolver as múltiplas leituras, visando torná-lo um leitor e produtor de texto competente.

Interpretar obras de arte, produção gráficas, fotos, logotipos, charges e filmes, trabalhar com ilustrações de textos e a expressividade das cores, apreciarem textos poéticos.

Conhecer a literatura popular de tradição oral, os contos, as crônicas, os textos dramáticos, letras de músicas, propagandas e outros, dramatizarem textos e poemas, contar histórias, participar da realização de rodas de poesias e sarau literário.

 

DESENVOLVIMENTO:

  • Realização de aulas diferenciadas, nas quais o professor lê com e para o aluno.
  • Possibilitar idas à biblioteca o manuseio de livros de diversos gêneros, estimulando assim a sua curiosidade e o interesse a respeito dos mesmos.
  • Realização de concursos de: declamação de poesias, dramatizações, ilustrações de texto, apresentados de jornais.
  • Utilização de comerciais, noticias e outros para que o aluno analise e interprete.
  • Realização de rodas de músicas, poesias e sarau.
  • Promoção de reprodução de obras de arte: pinturas desenhos, etc.

 

RESPONSÁVEIS:

Serão responsáveis pelo projeto a direção, coordenação e os professores de leitura:

  • Silvia Sueli Gomes Ferreira, Zita Silva, Margarete Aparecida Pereira e Fátima Facuri

 

 DURAÇÃO DO PROJETO:

Durante todo o ano letivo

 

PESSOAS ENVOLVIDAS:

Todos os alunos de 5ª a 8ª série.

 

AVALIAÇÃO:

Serão paralelas as atividades, avaliando-se o desenvolvimento do projeto e redirecionamento, se necessário.

 

PROJETO PASTORAL DA EDUCAÇÃO

 

JUSTIFICATIVA:

  • Baixa auto-estima
  • Intolerância com o próximo e consigo mesmo
  • Preconceito

 

OBJETIVO:

 

  • Desenvolver a valorização do EU
  • Buscar um sentido para sua vida e do seu próximo
  • Descobrir o sentido da palavra liberdade
  • Transformação do ser humano num cidadão mais consciente, justo, fraterno, amável e tolerante.

 

TEMAS ABORDADOS:

1º bimestre – Quem Sou Eu

2º bimestre – O Sentindo da Vida

3º bimestre – Libertação

4º bimestre – Transformação

 

DESENVOLVIMENTO:

 

Através de leituras de texto diversificado.

  • Dinâmicas
  • Teatro
  • Confecções de cartazes
  • Poesias
  • Paródias
  • Desenhos
  • Músicas

 

ENVOLVIMENTO:

 

Todo o segmento escolar, comunidade local e externa.

 

AVALIAÇÃO:

Ocorrerá ao longo do ano em atividade escolar, observando a mudança de comportamento dos envolvidos no projeto.

 

 

 

PROJETO: IDENTIDADE CULTURAL E CIDADANIA

 

OBJETIVO:

 

O aluno deverá ter a capacidade de coletar, avaliar e sistematizar informações, descrever como a cultura visual da escola constrói e veicula a imagem do negro.

Se for capaz de manter atitudes de conceito racista, ou de promover auto-estima do negro.

 

 

DESENVOLVIMENTO:

 

Geografia – história: Levantamento Censo Escolar Identificando os negros, suas características. Entrevista, filmada de pais e mães contando testemunhos de vida.

 

Matemática: Fará a sistematização do processo, análise gráfica.

 

Artes: estudará as formas de expressão através do corpo (moda – vestes – cabelo)

 

Português: Transcrição das entrevistas, e analise de clichês.

 

Filosofia: Fará a avaliação das imagens que gradualmente ensinam pessoas brancas e negras, que procuram minimizar as relações através da homogeneidade da população escolar.

 

Biologia e Química: Analisar o processo de produção industrial na indústria de cosmético para os Afro-descendentes.

 

 

AVALIAÇÃO:

 

Serão expostos através da produção de uma fita de vídeo com os melhores testemunhos de vida, e a produção de produção de portífolio com  a análise de todo o processo que terá na comemoração do Zumbi.

 

PROJETO: CORPO DE DANÇA

 

 

JUSTIFICATIVA:

Através de observação e convivência diagnosticamos muitos casos de baixa auto-estima, falta de amor ao próximo, disciplina e regras e vimos então a necessidade de desenvolver atividades para resgatar a auto-estima , o ritmo a postura e a habilidade de dançar, dominar o corpo através do movimento nos nossos alunos através da música e da dança.

 

AÇÃO:

Formação de um corpo de dança de salão..através de parceria com escola de dança da cidade.

 

OBJETIVOS:

  • Estimular a participação e freqüência dos alunos de forma prazerosa, resgatando através da dança, a auto-estima, valores, virtudes e  responsabilidades.
  • Cuidados com o corpo.

 

PÚBLICO ALVO:

Alunos das 8ª séries e ensino médio e ex-alunos da escola.

 

ESTRATÉGIAS:

  • Parceria com professor de dança de salão para ministrar aulas aos finais de semana
  • Utilização do pátio coberto da escola.

 

DURAÇÃO:

Durante o ano letivo, à partir do mês de abril.(Todos os domingos)

 

RESPONSÁVEIS:

Direção, professor de dança

 

AVALIAÇÃO:

Através de observações quanto a mudança de comportamento, freqüência e apresentações em eventos.

 

 

PROJETO:MEUAMIGOCPU@LEITURA.COM.BR

 

 

PROFESSORA RESPONSÁVEL: Sílvia Sueli Gomes Ferreira (professora das 5ª séries)

 

JUSTIFICATIVA:

 

 O aluno busca a leitura quando o assunto lhe atrai. O presente trabalho procura desenvolver atividades de leitura e escrita que atendam a esse interesse, inserindo o leitor em um novo contexto social onde se faz necessária a inclusão da informática que o enriquecerá com novas leituras e novos caminhos de conhecimento.

 

INFORMAÇÕES GERAIS:

 

                        Através de um livro paradidático, “Viagem ao Centro do Computador”, de Edith Modesto, trabalha-se a leitura com objetivo interdisciplinar, com abordagens intertextuais que levam a novas leituras: Viagem ao Centro da Terra (Júlio Verne), Dom Quixote (Cervantes), Os três mosqueteiros (Alexandre Dumas), Alice no País das Maravilhas (Carrol Lewis), O Sítio do Pica-pau Amarelo (Monteiro Lobato), A Flauta Mágica e a mitologia com Ulisses, Pégasus e Hércules.

                        Embora o livro tenha a intenção de ser prazeroso ele é também informativo, pois traz em sua história de maneira lúdica instruções importantes sobre o computador, introduzindo o leitor em um mundo interessante.

 

 

OBJETIVO GERAL:

 

O projeto visa formar leitores com competência e reflexão sobre os conhecimentos adquiridos em uma dimensão internacional, explorando os recursos tecnológicos de comunicação e informática, reconhecendo as possibilidades aí existentes para produção de textos (inclusão digital), ampliando também seu interesse a novas leituras.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 

 através da leitura de divertidas aventuras do livro Viagem ao Centro do Computador, levar o leitor ao conhecimento de noções básicas em informática, relacionando o faz-de-conta à tecnologia e termos técnicos.

 

METODOLOGIA

 

Oficinas de leitura que interajam livro e laboratório de informática:

 

 

Em sala de aula:

 

                        Discussão inicial: O papel da informática no mundo contemporâneo. Reflexão sobre o recado inicial da autora.

                        Apresentação do livro, sua estrutura e objetivos, assim como seu glossário de suma importância na compreensão do tema.

                        Com o objetivo de fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre tema/assunto/gênero textual, o professor prepara-os, primeiramente, sobre a importância da leitura, pois se trata de um livro envolvente, com aventuras interessantes e dinâmicas onde conceitos técnicos sobre o computador serão tratados de maneira lúdica.

                        Em cada aula dupla de Língua Portuguesa faz-se a escala de alunos para a leitura do livro com o professor em sala de aula e, para a aula no laboratório de informática, os monitores voluntários aplicam as informações técnicas do livro lido.

                        Portanto, há atividade de leitura em sala de aula e sala de computação, onde o leitor se integra à aventura da descoberta e identifica os elementos do computador que fazem parte da história. Para tanto, usam-se várias aulas, pois a classe sempre fica dividida entre leitura e laboratório.

No laboratório de computação:

                        No primeiro momento, há o reconhecimento da linguagem específica no teclado dos termos técnicos em inglês com seus significados traduzidos.

                        Em seguida, o monitor voluntário apresenta cada elemento que compõe o computador, parte física e sua função.

                        Numa próxima etapa, há a iniciação de um curso prático de digitação, criado pelo professor da classe, para atender ao objetivo proposto no projeto: leitura, interação e inclusão digital. Nesse momento, os alunos iniciam um aprendizado voltado a novos conceitos e passam, pouco a pouco, a se familiarizar com essa nova realidade e linguagem até então desconhecida.

                        Concluída a leitura do livro, um técnico especializado apresenta os componentes eletrônicos citados no glossário; os alunos fazem, então, a relação das peças com a história apresentada.

                        Já familiarizados com a leitura, os leitores buscam outras, dentre elas, as mencionadas na história. O interesse é percebido pela demanda de livros retirados na biblioteca. Na sala de informática, há intensa participação na leitura dos softwares educativos.

                        Depois desta preparação inicial, outros professores empenham-se no emprego de atividades de leituras no laboratório de informática, atendendo aos interesses de sua área, complementando a dinâmica da sala de aula.

                        Como é o segundo ano deste projeto na escola, espera-se que o trabalho interdisciplinar continue e traga bons resultados de aprendizagem pois, através da avaliação contínua, percebe-se a apresentação de maior competência leitora dos alunos e desempenho nessa tecnologia na 6ª série.

 

                        PÚBLICO ALVO: alunos de 5ª série do ensino fundamental

 

                        AVALIAÇÃO:

 

                        O projeto está em curso e espera-se como produto final que os alunos apresentem trabalhos escritos com ilustrações em propagandas, cartões festivos, atividades ortográficas, leituras e produções de textos, atividades com raciocínio lógico e pesquisas em sítios na internet (quando a escola instalá-la).

 

VI – FORMAÇÃO PROFISSIONAL E HTPC

 

O encontro coletivo dos professores visa a construir um novo profissional, com nova identidade, novos valores, saberes e habilidades.

Projetos interdisciplinares, planejamento, pesquisa, produção coletiva, oficinas, sessões de estudo, reflexão sobre a prática, organização do trabalho docente, são processos ricos de capacitação permanente no trabalho. O Coordenador Pedagógico terá um papel importante, na medida em que exercerá, uma liderança positiva no sentido de manter a equipe coesa, articular o trabalho entre os professores, promover trocas de experiências, dentre tantas outras competências.

Os HTPCs constituem espaços privilegiados para estas ações, e os professores poderão utilizar-se também deste horário para agendar encontros com pais e atendimento a alunos com defasagem de aprendizagem.

A escola deverá envidar esforços para incentivar a participação dos professores em congressos, palestras, reuniões, workshopps e em atividades correlatas, com vistas a aprimorar sua competência profissional.

 

 

VII – DIMENSÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

A organização Técnico-administrativa é composta pelo:

1.

                      I - Núcleo de Direção composto pelo Diretor e o Vice-Diretor: é o centro executivo do planejamento, organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da Unidade Escolar.

II -Núcleo Técnico-Pedagógico com a função de proporcionar apoio técnico aos docentes e discentes e participar do cumprimento, desenvolvimento e avaliação da Proposta Pedagógica e deverá coordenar, acompanhar, avaliar e controlar as atividades curriculares no âmbito da Escola.

           III - Núcleo Administrativo com a função de dar suporte ao processo educacional, auxiliando a Direção na parte burocrática da administração. Integrado pelo secretário e pelos agente de organização escolar.

1-    Núcleo Operacional composto pelo zelador, agente de organização escolar, agente de serviços escolares e  merendeira : com a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa e pedagógica.

2-    Corpo Docente composto por todos os professores da escola com a função de participar ativamente de todas as atribuições definidas como integrante do processo pedagógico da escola.

3-    Corpo Discente: é a alma e a vida da escola. Se não está presente o aluno, a elaboração desta proposta terá sido inútil. Ao nosso alunos será garantido o livre acesso às informações, de todas as naturezas essenciais à sua educação, ao seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o mundo do trabalho.

 

                                  

VIII – ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

 

A organização da Vida Escolar implica um conjunto de normas que visam a garantir a regularidade funcional do educando.

Ela será composta pelos seguintes aspectos:

1- Formas de ingresso, classificação e reclassificação.

  • A matrícula do aluno será efetuada mediante requerimento do pai, do responsável ou do próprio candidato (quando maior de idade) observando as normas, as diretrizes para o atendimento da demanda.
  • A classificação ocorrerá:

a)- por progressão continuada, no Ensino Fundamental, ao final das 5ª, 6ª e 7ª séries;

b)- por promoção, ao final do Ciclo II do Ensino Fundamental, e ao final de cada série para os alunos do Ensino Médio;

c)- por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior;

d)- mediante avaliação feita pela escola para alunos sem comprovação de estudos anteriores, observando o critério de idade e outras exigências específicas do curso.

OBS:- Deverá o educando se submeter a estudos de adaptação quando houver discrepância entre os componentes curriculares desta escola e os da escola de origem (A adaptação estará operacionalizada no Plano de Gestão).

  • A reclassificação do aluno, em série mais avançada, tendo como referência a correspondência idade/série e a avaliação de competências nas matérias de base nacional comum do currículo ocorrerá a partir de:

 

  1. Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno com base nos resultados de avaliação diagnóstica.
  2. Solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento dirigido ao Diretor da Escola.

São procedimentos de reclassificação:

  • Provas sobre os componentes curriculares da base nacional comum;
  • Uma redação em Língua Portuguesa;
  • Parecer do Conselho de Classe sobre o grau de desenvolvimento e maturidade do candidato para cursar a série ou ciclo pretendido;
  • Parecer conclusivo do Diretor.

A classificação será regulamentada no Regimento Escolar.

2- Freqüência e Compensação de Ausência.

Os procedimentos para controlar a freqüência e compensação de ausência, promoção e recuperação já foram expostos juntamente com as medidas a serem tomadas para garantir o sucesso das aprendizagens pelos alunos (III, IV).

3- Documentação da Vida Escolar.

A expedição de documentos de vida escolar será feita pela escola (equipe de secretaria), sempre em conformidade com a legislação vigente (históricos escolares, declarações de conclusão de série ou ciclo, diplomas ou certificados de conclusão de curso).

 

 

 

 

IX – AUTONOMIA ADMINISTRATIVA, PEDAGÓGICA E FINANCEIRA DA ESCOLA

 

A autonomia perpassa a escola e será autônoma dentro dos parâmetros legais. Não  adotará como norma aquilo que é ilícito. As decisões serão tomadas sempre em consonância com o colegiado, que estará ajudando e apoiando a direção na administração financeira da escola.

A autonomia pedagógica estará a serviço da formação do educando proporcionando-lhe o conhecimento curricular que, aliado ao conhecimento prévio, ele possa adquirir as competências que irão ajudá-lo a ter um melhor desempenho, demonstrando as habilidades necessárias quando de sua inserção no mundo das relações extra-escolares.

Toda a gestão financeira será com a participação do colegiado e a comunidade escolar. As verbas terão a validação da Associação de pais e mestres e outros colegiados.

 

 

X – QUANTO ÀS DISCIPLINAS

 

Os objetivos das disciplinas pertencentes à grade curricular dos Ensinos Fundamental e médio desta escola estarão fundamentados na inserção do aluno no mundo moderno, como agente transformador de sua própria história.

Os planos de ensino dos professores deverão ser anualmente acoplados a esta Proposta que deverá estar sempre à disposição da supervisão e dos senhores pais.

Esses planos deverão estar também inseridos nas cadernetas de controle de freqüência dos professores, e fazer parte do dia-a-dia da sala de aula, além de ser objeto de avaliação pela coordenação, com sua reformulação proposta sempre que a realidade das classes assim o determinarem.

A metodologia adotada pelos docentes ao ministrarem suas aulas deverá ser objeto de observação da Coordenação a fim de supervisionar sua adequação ao conteúdo curricular e às exigências da clientela. Desta forma, a coordenação deverá fazer inferência e interferir, se for necessário, na metodologia do professor, sempre que esta estiver inadequada e juntamente com o docente pensar na melhor forma de ministrar o conteúdo a ser trabalhado.

A escola não possui ainda um laboratório para aulas de Ciências e de Biologia, mas há o de Informática  e deverá estar (sempre dentro das possibilidades) nos planos dos professores, Cada professor deverá ter um projeto pessoal aliado ao uso das tecnologias.

Assim como a Sala de Leitura deverá ser utilizada por todos os alunos, devidamente orientados e direcionados para tal fim.